Não se fazem mais relacionamentos como antigamente. Não quero dizer que os romances dessas épocas eram perfeitos, mas chamar a atenção para algo que hoje em dia é muito difícil de se encontrar: Amor na relação, e quando digo isto, englobo muitas coisas: Paciência, tolerância, abdicação, humildade. Os relacionamentos de hoje em dia estão descartáveis, se briga por tudo, se acaba por qualquer coisa. Lógico que antigamente existia muita desigualdade em relação as mulheres PRINCIPALMENTE, achava-se até que elas deveriam ser submissas e aceitar inclusive traições, amantes SEM o DIREITO de reclamar. Pois bem, é a partir daí que a sociedade começou a se desvirtuar, por que com o passar dos anos, ao invés de se incutir nos homens que isso era ERRADO, as mulheres começaram aos pouco a agir como os mesmos. Essa semana me deparei com uma noticia em um portal na internet: "Mulher quer bater próprio recorde e beijar 100 numa noite." Oi? é difícil hoje em dia mensurar quem é mais promíscuo, o homem ou a mulher.
Não é uma generalização pois existem pessoas que hoje em dia ainda prezam por um comportamento "antiquado" de não sair beijando ou elaborando recordes de beijos na boca ou quantitativo de parceiros para sexo casual. O amor está banalizado, a conquista, o flerte, o jogo de interesses tomou proporções que não importa conhecer primeiro A PESSOA... tem carro? importado? eu quero. "fulano tem isso, fulana tem aquilo, fulano é da família tal" primeiro se conhece os bens e depois se conhece o quem. E o mais grave disso tudo não é a degradação do sentimentalismo ou do romance, o mais grave é que as pessoas que vivem de uma forma "desvirtuada" na verdade é tachada como "fora dos padrões" por não compartilhar dessa realidade do mundo de hoje. Certa vez li um texto de Arnaldo Jabor que se encaixa perfeitamente com o quero transmitir para vocês aqui, segue alguns trechos:
"Estamos com fome de amor
Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar: "Digam o que disserem, o mal do século é a solidão". Pretensiosamente digo que assino embaixo sem dúvida alguma. Parem pra notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias. Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas. E saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos.
...Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçados, sabe, essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.
...A "libertação da mulher" numa sociedade escravista como a nossa deu nisso: Superobjetos. Se achando livres, mas aprisionadas numa exterioridade corporal que apenas esconde pobres meninas famintas de amor, carinho e dinheiro. São escravas aparentemente alforriadas numa grande senzala sem grades."
Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar: "Digam o que disserem, o mal do século é a solidão". Pretensiosamente digo que assino embaixo sem dúvida alguma. Parem pra notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias. Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas. E saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos.
...Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçados, sabe, essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.
...A "libertação da mulher" numa sociedade escravista como a nossa deu nisso: Superobjetos. Se achando livres, mas aprisionadas numa exterioridade corporal que apenas esconde pobres meninas famintas de amor, carinho e dinheiro. São escravas aparentemente alforriadas numa grande senzala sem grades."
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