terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Canadá e o pintinho piu.




O que mais vejo hoje em dia nas redes sociais – particularmente o Facebook – é a quantidade de pessoas expondo suas opiniões a respeito de vários assuntos. Um dos assuntos que me chamou bastante atenção esta semana foi a “Luiza que está no Canadá.” Realmente foi um sucesso cômico para muitos, mas nem tanto para outros. Estou tomando este fato como exemplo de muitos, que acontecem freqüentemente muitas vezes causados por uma gafe, uma fala mal interpretada, uma foto mal tirada e por aí vai.
O repórter Carlos Nascimento fez uma crítica bastante direta em relação ao assunto na abertura do telejornal que ele apresenta (clique aqui para ver o vídeo) que concordo e muito com o que ele disse, mas com um pequeno detalhe a ser acrescentado. Não vejo mal algum em toda essa resenha criada em torno de “tanta besteira” é fato que a sociedade faz a maior manifestação com essas “besteiras” transformando em verdadeiros virais da internet, milhões de acessos em vídeos e centenas de montagem abordando o tema e sendo compartilhado na rede. Mas é verdade também, que a mesma sociedade tem que se manifestar com a mesma magnitude e proporção que essas “besteiras” alcançam, também com os nossos problemas sociais, corrupção, saúde, educação, segurança pública e etc. Não é errado assistir ao BBB, reclamar  por que todo mundo está falando que a Luiza está no Canadá (a propósito ela já voltou), Uma música que o pintinho pia e outras “resenhas” mais, isso demonstra que de certa forma somos um povo feliz apesar de tudo, um povo que se diverte e gosta de compartilhar alegria, mas logicamente não podemos esquecer-nos de cobrar, enfatizar e se manifestar também para exigir o que é no mínimo um direito nosso.
Acima de qualquer coisa temos que ter respeito e educação quando se trata das opiniões dos outros por mais absurdas que pareçam ser, não temos a obrigação de concordar podemos também ignorar, quem não gosta de BBB faça como muitos, (inclusive eu) mude de canal, a globo não é o único.

Como diria Voltaire, grande escritor francês, conhecido pela defesa das liberdades civis, inclusive liberdade religiosa: “Não concordo com uma palavra do que dizes, mas defenderei até o ultimo instante seu direito de dizê-la.”

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