O amor, a paixão sempre é são uma faca de dois gumes,
aquele que nunca sofreu por alguém que atire a primeira pedra – que os
assexuados não leiam isto – mas é verdade, inevitavelmente você ira sofrer ao
se apaixonar, até porque muitas vezes quando nos apaixonamos não temos a
convicção de que a pessoa pela qual nos apaixonamos está com essa reciprocidade
sentimental digamos assim.
Como já disse em um post anterior, em minha opinião o
amor, ou a paixão tem seu nível tanto negativo quanto positivo, quando amamos
alguém na escala de 1 a
10, por exemplo, amamos 7, se essa pessoa te magoa você sofre -7, Com a paixão
não é diferente, mas nossas decepções ocorrem geralmente com expectativas, com
atitudes que esperamos da outra pessoa e principalmente em tentar captar os
sinais de que essa paixão será correspondida. Mais uma vez repito: Quem ama,
magoa, quem se apaixona também sofre, por mais que o sentimento seja lindo,
somos seres humanos com virtudes, mas também com defeitos. O quebra-cabeça que
temos que montar e entender o que se passa na cabeça da outra pessoa às vezes
pode ser martirizante, um jogo que faz parte na arte da paixão e que muitas
vezes não é tão fácil de lhe dar. Mas eu digo que vale MUITO a pena se
apaixonar, em resumo, o problema, claro, é que não
podemos acessar as profundezas do amor, sem nos
abrirmos aos seus riscos - que o preço de nos
permitir experimentar o mistério do amor, é a sua vulnerabilidade
absoluta. É por isso que é fácil recusar a convocação do
amor.
E aqueles que já foram feridos pelo amor, podem
encontrar este convite ainda mais desafiador. É válido então refletirmos que
poderia e muito nos ajudar, a parar de pensar em desencantos do amor com sua
antítese e começar a enxergá-lo com uma parte essencial da trajetória do
próprio amor, isto pode ajudar também e muito a conceber essas “falhas românticas" como o caminho do amor de ensinar-nos os tipos de lições que nunca poderíamos aprender.
Quando se trata de amor, os nossos chamados “fracassos” são muitas vezes apenas
novas oportunidades de crescimento, novas oportunidade4s para singularizar o
nosso caráter. Aqueles que compreendem isso são mais propensos a receber uma “intimação
do amor, porque sabem que o “felizes para sempre” depois é apenas um aspecto do
amor – que para amar é entre outras coisas, aceitar a possibilidade de decepção.
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