segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Palavras... Atitudes...



Muitas vezes cheguei à frente do computador com muita vontade de escrever algo e não sabia o que, como me aconteceu agora. E percebi que na verdade eu gostaria de expressar sentimentos, e palavras que nem mesmo sei que sinto. Uma mistura de indagações, frustrações, felicidade e tristeza, e cheguei a conclusão que se encaixa mais como um desabafo. O tempo é um dos maiores inimigos do sentimento, ao tempo em que ele é o melhor amigo do amadurecimento. De idéias, desejos, pensamentos e atitudes, mas me pergunto: é mais difícil lhe dar com o sentimento ou com o tempo? Por que as pessoas têm que camuflar/esconder/fingir/ o que sente? O “protecionismo” – não de maneira política que me refiro aqui – que impomos a nós mesmos muitas vezes pode ser uma faca de dois gumes, e impedir de exercer seu papel fundamental: de nos preservarmos do que nos magoa, e não nos afastar daquilo que poderia nos fazer bem.   Lógico que conta e MUITO, as experiências amargas que tivemos em nossas vidas, que muitas vezes marcaram e que de certa forma se tornam uma barreira imensa de nos permitimos a se abrir ao novo. Há uma filosofia de vida que levo comigo e que me ajuda bastante a pelo menos analisar de uma forma macro aquilo que se passa ao nosso redor e resumo isto, em uma frase de Marta Medeiros: “Os fatos revelam tudo, as atitudes confirmam. O que você diz - com todo o respeito - é apenas o que você diz.”
Isso não quer dizer que acredito somente nas atitudes, ou que não se deve acreditar em nada do que dizem, mas que as atitudes falam mais do que palavras e expressam mais do que qualquer “lábia”. Escute as palavras e observe os fatos eu diria, pois as palavras e os atos têm que andar de mãos dadas. Desculpem-me até meus caros colegas de gênero, mas como a maioria, - ou a grande maioria – de nós homens somos BURROS! E muitas vezes não sabemos o mínimo sentido do que é a palavra TRANSPARÊNCIA e SINCERIDADE. E com certeza “cega” e reprime quem merece ser respeitada e verdadeiramente amada. Os homens é quem muitas vezes são os responsáveis pelas barreiras que muitas mulheres “prá namorar” se fecham a qualquer investida e se tornam extremamente criteriosas, por quê? Por que dói. Sofrer e ser decepcionada por quem elas depositam seu amor quase que incondicional. Mas fica uma dica para as Mulheres diante de algumas situações:
"Quando os ventos de mudança sopram, umas pessoas levantam barreiras, outras constroem moinhos de vento."
Érico Veríssimo.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Quando me amei de verdade



"Quando me amei de verdade,
pude compreender
que em qualquer circunstância,
eu estava no lugar certo,
na hora certa.
Então pude relaxar.

Quando me amei de verdade,
pude perceber que o
sofrimento emocional é um sinal
de que estou indo contra a minha verdade.

Quando me amei de verdade,
parei de desejar que a minha vida
fosse diferente e comecei a ver
que tudo o que acontece contribui
para o meu crescimento.

Quando me amei de verdade,
comecei a perceber como
é ofensivo tentar forçar alguma coisa
ou alguém que ainda não está preparado
- inclusive eu mesma.

Quando me amei de verdade,
comecei a me livrar de tudo
que não fosse saudável.
Isso quer dizer: pessoas, tarefas,
crenças e - qualquer coisa que
me pusesse pra baixo.
Minha razão chamou isso de egoismo.
Mas hoje eu sei que é amor-próprio.

Quando me amei de verdade,
deixei de temer meu tempo livre
e desisti de fazer planos.
Hoje faço o que acho certo
e no meu próprio ritmo.
Como isso é bom!

Quando me amei de verdade,
desisti de querer ter sempre razão,
e com isso errei muito menos vezes.

Quando me amei de verdade,
desisti de ficar revivendo o passado
e de me preocupar com o futuro.
Isso me mantém no presente,
que é onde a vida acontece.

Quando me amei de verdade,
percebi que a minha mente
pode me atormentar e me decepcionar.
Mas quando eu a coloco
a serviço do meu coração,
ela se torna uma grande e valiosa aliada."

Kim McMillen

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

RESIGNAÇÃO



Há virtudes difíceis de serem adquiridas e cujo exercício é pouco compreendido.
¬A resignação é uma delas.


    As criaturas levianas nem a vêem como algo apreciável. Presas em suas ilusões, consideram a resignação apenas falta de forças ou de coragem. Entendem que o homem sempre deve reagir violentamente contra qualquer circunstância que contrarie seus interesses. Pensam ser indigno aceitar com tranqüilidade um revés. Contudo, urge reconhecer que nem sempre é possível obter-se o que se deseja. Muitas vezes, nossos sonhos mais caros não se concretizam. Ou então nossa tranqüilidade, tão duramente conquistada, é atingida por um infortúnio. Há dificuldades ou contrariedades que podemos vencer, mas algumas vezes, a vida responde a nossos apelos com sombra e dor. Nessas circunstâncias, alguns encontram em seu íntimo forças para resignar-se.

     Em face de situações constrangedoras, dolorosas e inalteráveis, a resignação é uma atitude que apenas os bravos conseguem adotar. Trata-se da aquiescência da razão e do coração com um regime severo imposto pela vida. O resignado não é um covarde, mas alguém que compreende a finalidade da existência terrena. O homem nasce na Terra para evoluir, para vencer a si mesmo e amealhar virtudes. Justamente por isso, as dificuldades apresentam-se em seu caminho. Algumas são contornáveis e outras não. Às vezes, somente poderíamos sair de uma situação triste, prejudicando ou magoando o semelhante.Como ninguém conquista a própria felicidade semeando desgraças, essa opção não é legítima. Frente a um infortúnio inevitável, é necessário acomodar a própria vontade. Impõe-se a consideração de que Deus rege o Universo e jamais se equivoca ou esquece de algo.Já nascemos inúmeras vezes e renasceremos outras tantas.A vida é uma escola, na qual passamos da ignorância e da barbárie à angelitude.Conscientes de nosso papel de aprendizes, convém nos dedicarmos a fazer a lição do momento.Talvez ela não seja a que desejaríamos, mas certamente é a mais adequada às nossas necessidades.Se a vida nos reclama serenidade em face da dor, aquiesçamos. A rebeldia de nada nos adiantará.

     A criatura rebelde perante as Leis Divinas apenas torna seu aprendizado lento e doloroso. Rapidamente ela se torna cansativa para seus familiares e amigos.Ao fazer sentir por toda parte o peso de seu amargor, infelicita os que a amam.Resignar-se não significa desistir da luta. Implica apenas reconhecer que a luta interiorizou-se. Quem se resigna enobrece lentamente seu íntimo, ao desenvolver novos propósitos de vida.Tais propósitos não se resumem a um viver róseo.Eles envolvem a percepção e a aceitação de que temos um papel a desempenhar na construção de um mundo melhor.Esse papel pode não coincidir com nossas fantasias.Mas é uma bênção ser um elemento do progresso, mesmo com algum sacrifício.Outras pessoas, mirando-se em nosso exemplo, podem encontrar forças para seguir em frente.A resignação é uma conquista do Espírito que vence suas paixões e atinge a maturidade.Ele consegue manter a alegria e o otimismo, mesmo em condições adversas.Ao enfrentar com tranqüila dignidade seus infortúnios, prepara-se para um amanhã venturoso.




Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no capítulo 24 do livro Leis Morais da Vida, do Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.













sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Ahhh.. A paixão





O amor, a paixão sempre é são uma faca de dois gumes, aquele que nunca sofreu por alguém que atire a primeira pedra – que os assexuados não leiam isto – mas é verdade, inevitavelmente você ira sofrer ao se apaixonar, até porque muitas vezes quando nos apaixonamos não temos a convicção de que a pessoa pela qual nos apaixonamos está com essa reciprocidade sentimental digamos assim.
Como já disse em um post anterior, em minha opinião o amor, ou a paixão tem seu nível tanto negativo quanto positivo, quando amamos alguém na escala de 1 a 10, por exemplo, amamos 7, se essa pessoa te magoa você sofre -7, Com a paixão não é diferente, mas nossas decepções ocorrem geralmente com expectativas, com atitudes que esperamos da outra pessoa e principalmente em tentar captar os sinais de que essa paixão será correspondida. Mais uma vez repito: Quem ama, magoa, quem se apaixona também sofre, por mais que o sentimento seja lindo, somos seres humanos com virtudes, mas também com defeitos. O quebra-cabeça que temos que montar e entender o que se passa na cabeça da outra pessoa às vezes pode ser martirizante, um jogo que faz parte na arte da paixão e que muitas vezes não é tão fácil de lhe dar. Mas eu digo que vale MUITO a pena se apaixonar, em resumo, o problema, claro, é que não podemos acessar as profundezas do amor, sem nos abrirmos aos seus riscos - que o preço de nos permitir experimentar o mistério do amor, é a sua vulnerabilidade absoluta. É por isso que é fácil recusar a convocação do amor.
E aqueles que já foram feridos pelo amor, podem encontrar este convite ainda mais desafiador. É válido então refletirmos que poderia e muito nos ajudar, a parar de pensar em desencantos do amor com sua antítese e começar a enxergá-lo com uma parte essencial da trajetória do próprio amor, isto pode ajudar também e muito a conceber essas “falhas românticas" como o caminho do amor de ensinar-nos os tipos de lições que nunca poderíamos aprender. Quando se trata de amor, os nossos chamados “fracassos” são muitas vezes apenas novas oportunidades de crescimento, novas oportunidade4s para singularizar o nosso caráter. Aqueles que compreendem isso são mais propensos a receber uma “intimação do amor, porque sabem que o “felizes para sempre” depois é apenas um aspecto do amor – que para amar é entre outras coisas, aceitar a possibilidade de decepção.