quinta-feira, 17 de março de 2011

CIÚMES, VOCÊ TEM?


Aquele que nunca sentiu ciúmes que atire a primeira pedra. Considerados por muitos um sentimento negativo e para outros um sentimento que em uma dose certa pode até fazer bem. Ter ciúmes – na medida certa – na minha opinião não é nocivo a relação, mas ciúmes é uma faca de dois gumes. Como estamos tratando de um sentimento não podemos simplesmente mensurar em uma escala, ou comparar nosso ciúmes com o de outra pessoa, mas por outro lado, podemos mensurar nossas atitudes e comportamentos, se estão sendo prejudiciais ao nosso parceiro(a) e até mesmo prejudiciais a nós mesmos. Estava lendo sobre o assunto, e me deparei com dois conceitos bastante interessante para resumir o lado positivo e o lado negativo do ciúmes:

O lado positivo: protege o amor
Nos relacionamentos onde os sentimentos de ciúme são moderados e ocasionais, ele lembra ao casal que um não deve considerar o outro como definitivamente conquistado. Pode encorajar casais a fazer com que se apreciem mutuamente e façam um esforço consciente para assegurar que o parceiro se sinta valorizado[5].
Ciúme potencializa as emoções, fazendo o amor se sentir mais forte e o sexo mais apaixonado. Em doses pequenas e manejáveis, ciúme pode ser um estímulo positivo num relacionamento. Mas quando é intenso ou irracional, a história é bem diferente.

O lado negativo: prejudica o amor
As vezes sentimentos de ciúme podem ficar desproporcionais. Por exemplo, quando um homem provoca uma cena embaraçosa numa festa porque sua mulher aceita um convite para dançar com um velho amigo ou quando uma mulher é tomada de ciúmes excessivos pelo fato de o marido ter uma mulher como chefe no trabalho.
Este tipo de reação pode afetar gravemente uma relação, levando o outro parceiro a sentir-se constantemente pisando em ovos para evitar uma crise de ciúme. O parceiro ciumento, muitas vezes ciente de seu problema, oscila entre sentimentos de culpa e auto-justificação.

Segundo a psicóloga clínica Mariagrazia Marini, esse sentimento apresenta caráter instintivo e natural, sendo também marcado pelo medo, real ou irreal, vergonha de se perder o amor da pessoa amada. O ciúme está relacionado com a falta de confiança no outro e/ou em si próprio e, quando é exagerado, pode tornar-se patológico e transformar-se em uma obsessão. esse tipo de paranóia, a pessoa está convencida, sem motivo justo ou evidente, da infidelidade do parceiro e passa a procurar “evidências” da traição. Nas formas mais exacerbadas, o ciumento passa a exigir do outro coisas que limitam a liberdade deste. A pessoa que tem ciúmes exacerbados no seu íntimo na maioria das vezes ela reconhece quando não tem controle sobre seu ciúmes, e isso causa sofrimento e angústia, uma luta interna é travada entre o acreditar (muitas vezes no irreal) ou não acreditar sabendo que é apenas fruto do pensamento negativo.
Algumas perguntas básicas que a pessoa deve fazer a si mesmo:

• Meu ciúmes está prejudicando a relação com o meu parceiro(a)?
• Eu consigo ter controle sobre a maioria dos meus impulsos e pensamentos ciumentos?
• Há uma verdadeira batalha interna dentro de mim quando tenho esses pensamento e sempre acabo desconfiado(a)?

Se você respondeu sim para todas ou a maioria dessas perguntas, reveja seus conceitos sobre ciúmes porque você tem fortes tendências a ser uma pessoa muito ciumenta. Uma das principais “armas” contra o ciúmes e que muitos casais esquecem de pôr em pratica é o diálogo, uma das principais características das pessoas que são muitos ciumentas é ficar “ cozinhando” idéias na cabeça e tirando as próprias conclusões em cima de fatos que muitas vezes ela nem estar a par. A autoestima e a autoconfiança são características muito marcantes também para pessoas que sofrem de ciúmes excessivos.


Um teste bastante interessante para quem deseja se conhecer melhor:

terça-feira, 15 de março de 2011

Homem atual está com os mesmos medos do pré-histórico

"Quando você reza, Deus faz chamada em espera?"


Antes o Ocidente era invencível, a ciência infalível, antes o capitalismo era confiável – cruel – mas organizado. Aí veio o 11 de setembro e as torres caíram como setas no coração do sistema, depois veio o beco sem saída do Iraque e Afeganistão, as guerras no nada. Aí vimos também que os gênios de Wallstreet, eram um bando de ladrões, que arrebentaram a vida de milhões e arrebentaram as finanças do Ocidente. Agora estamos diante do Apocalipse do Japão, a ciência infalível que tinha destruído “alegremente” Hiroshima em 1945, não consegue deter o “acidente” de Deus. Com as tragédias sucessivas o homem atual está com o mesmo pavor dos homens pré-históricos, Haiti, Nova Zelândia, fogo e água na Austrália, deslizamento no Rio, mudanças climáticas, só horrores! Da arrogância, agora estamos ajoelhados diante de Deus, e pior, nossos olhos estão se acostumando ao apocalipse, estamos anestesiados de impotência diante da natureza, que nos esquecemos das tarefas humanas possíveis (de serem feitas).
A Líbia está esquecida, os poderosos da Europa e EUA, tem a desculpa do Japão para não criar a zona de exclusão aérea na Líbia, enquanto isso Kadafi comemora e aproveita para massacrar seu povo. Isso dava para evitar, mas o Ocidente deixa o Japão para a ciência salvar, e reza com medo a Deus: Pai nosso tende piedade, mandai vossos arcanjos salvar a Líbia, Aleluia!


Arnaldo Jabor

Nas tragédias naturais vemos a insignificância dos homens


Existem atos de Deus e atos dos homens, nas tragédias naturais vemos a nossa pequenez, a insignificância da humanidade, diante do assassino Kadafi, vemos a insignificância da vida sob o poder totalitário, e vemos também a pequenez das nações ocidentais que hesitam em agir. Os EUA e a Europa estão no empurra-empurra, com medo de se meterem na Líbia e serem chamados de imperialistas. Mas nunca América, Inglaterra e Itália tiveram medo de se aliar a ditadores como Kadafi, pelo petróleo e contra o terror do Islã. Kadafi deve está comemorando o terremoto no Japão com Champangne com seu harém de ucranianas, pois a mídia vai esquecê-lo durante alguns dias. No entanto, os rebeldes líbios estão implorando ajuda, é coisa urgentíssima uma ação militar no ocidente, Kadafi é louco e tem bilhões guardados nos caixas do governo e pode sustentar esse genocídio por muito tempo, uma zona de exclusão aérea é facílima de fazer, bastam jatos de guerra no Egito e Tunísia que já desmotivariam pilotos e mercenários que massacram a população. Será que as nações civilizadas iram impedir essa matança covarde? Ao contrario da inércia de Darfur, Ruanda e bósnia? Lá foram empilhados milhões de mortos. O caso da Líbia não é guerra, trata-se de uma urgência clinica, trata-se de impedir que o psicótico mate o seu povo.


Arnaldo Jabor

Why Japan?


Por que acontece esse tipo de catástrofe que arrasta milhares de vidas? Além das vidas perdidas multiplique o sofrimento de cada pessoa ligada a cada vítima dessa catástrofe e obteremos um número surpreendente de pessoas indiretamente atingidas pelo ocorrido. Religiosos, filósofos, cientistas todos têm uma explicação para essa tragédia, mas mesmo com tantas teorias e explicações é difícil digerir, e se conformar com a proporção disso tudo. Mas uma coisa ninguém pode discordar: aprendemos através da dor. Muitas vezes damos conselhos a amigos e familiares que vemos em situações difíceis mas eles (inclusive nós) não enxergamos o que pode dar errado, e quando sofremos por nossas escolhas aprendemos tudo aquilo que haviam nos alertados. Assim funciona a humanidade também, é lógico que o Japão estava de certa forma preparado para esse tipo de catástrofe, acreditem ou não poderia ter sido muito pior. Mas o que me chama a atenção para esse fato são justamente as usinas nucleares, o mundo está com os olhos voltado para as usinas que foram afetadas e que inclusive já houve vazamento de material radioativo, colocando em risco mais uma centena de pessoas, posso tranquilamente falar em centenas de milhares, pois se um vazamento deste ocorre e contamina a população, seus descendentes irão sofrer com isso também, contaminação está que podem durar dez a vinte anos. Todo mundo já sabia que usinas nucleares são perigosas, apesar de serem ambientes altamente controlados, este tsunami nos fez perceber mais uma vez que NÃO controlamos a natureza e que por mais que possamos achar que a situação está sob nosso controle, ela pode ficar fora de controle. Com isso vários países como Alemanha por exemplo, suspendeu temporariamente seus planos de ampliar a vida útil de suas usinas, já a União Europeia exigiu de alguns de seus países uma revisão e um aumento na segurança de suas usinas.

Muitos se vão para que os que ficam possam aprender com suas tragédias e que possamos fazer o melhor para evoluir no sentido de que não há segurança maior no mundo do que em primeiro lugar tomarmos conta da saúde do nosso planeta.